Câmara de SP aprova instalação de microchips em uniformes escolares
Agora, lei vai para sanção do prefeito João Doria. Ideia é registrar a entrada e a saída do aluno de escolas municipais
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em segunda e última votação, o projeto de lei que determina a instalação de microchips nos uniformes escolares de alunos das escolas públicas da capital. Agora, o texto vai para o prefeito João Doria (PSDB), que vai decidir se aprova ou não a nova lei.
O projeto do vereador Camilo Cristófaro (PSB) cita as etiquetas utilizadas em peças em lojas de roupa para impedir furtos. “Trata-se de um avanço tecnológico hoje bastante acessível, diante da grande disponibilidade de fabricantes e do preço popularizado, haja vista a adoção em controles de estoque e lojas que desejam impedir a saída de produtos sem que sejam pagos”, diz o texto.
No projeto, o vereador diz que ações semelhantes foram adotadas em outras escolas, como o Centro de Ensino Médio 411 de Samambaia, no Distrito Federal. “Os dispositivos são graváveis e podem vir identificados por um código, que é atribuído a cada aluno. Esses códigos são lidos por sensores colocados nas entradas e saídas de estabelecimentos de ensino.”
O texto afirma, ainda, que essa tecnologia pode ser usada para informar os pais e responsáveis, por meio de uma mensagem por SMS, quando o aluno entrar e sair da escola. Acrescenta que “o receio de se violar o sigilo de informações relativos aos alunos é inexistente, uma vez que nenhum dado é gravado no chip, mas fica armazenado da mesma forma que hoje, nos computadores da escola”.
O projeto, porém, não traz valores dos microchips nem da implantação dos sensores nas portas das escolas. Limita-se apenas a afirmar que “trata-se de uma iniciativa de baixíssimo custo, mas com um imenso retorno de qualidade e eficiência para a Administração Pública”.
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